quarta-feira, 17 de maio de 2023

Hegemonias na História: China (maior credora) vende Títulos EUA | BRICS (em ampliação) maior que G7 | OTAN X Rússia (Ucrânia) =? Cruzados na Guerra Híbrida com Otomanos (até Queda de Constantinopla)

China detém menor valor em títulos do Tesouro dos EUA em 12 anos

Por Nikkei Asia, Valor — Nova York e Pequim
17/02/2023

Os títulos do governo dos Estados Unidos em posse da China atingiram o nível mais baixo em mais de 12 anos no fim de dezembro. Ao mesmo tempo, o país da Ásia aumentou suas reservas em outro, num momento de juros altos e tensões geopolíticas crescentes.

As participações chinesas em Treasuries caíram pelo quinto mês consecutivo em dezembro, para US$ 867 bilhões, mostram dados publicados na quarta-feira pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos.

A queda foi de US$ 173,2 bilhões, ou 17%, em 2022 - a maior baixa desde 2016. A China não foi a única nação a vender suas participações no Tesouro americano. O total de participações estrangeiras em Treasuries recuou 6% em 2022.

O declínio ocorre quando o banco central dos Estados Unidos (Fed) elevou as taxas de juros em um ritmo acelerado para conter a inflação. O rendimento de referência de dez anos subiu para quase 4% no fim de dezembro, de cerca de 1,5% um ano antes, e os investidores chineses provavelmente reduziram suas participações para evitar perdas com uma queda nos preços dos títulos (quanto maior o rendimento, mais baixo o preço).

Fatores geopolíticos também desempenharam um papel importante, disseram observadores do mercado. "Desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, um afastamento dos títulos do Tesouro é movimento de quem não correr riscos."

Após a invasão, em fevereiro de 2022, os Estados Unidos agiram para restringir o acesso de Moscou aos dólares, com medidas como congelar as reservas estrangeiras russas. Reduzir as participações em títulos do Tesouro, um componente-chave das reservas estrangeiras chinesas, como parte de um esforço para diversificar, pode ajudar a proteger contra o risco de sanções semelhantes serem impostas a Pequim.

(...)

Hegemonia ou Governança Global Compartilhada. O que a China pensa?

RESUMO
Frente à experiência histórica do Ocidente, na qual o ciclo de hegemonia, competição, guerra e nova hegemonia tem se repetido desde que o Tratado de Vestfália, em 1648, criou o atual sistema de estados-nação independentes, a ascensão recente da China à condição de grande potência e o concomitante declínio do “soft power” e do “hard power” dos Estados Unidos tem levado muitos a prever um inevitável confronto entre os dois países na disputa pela hegemonia mundial. Mesmo nos Estados Unidos, a preocupação de que a China possa vir a tomar seu lugar como potência hegemônica global tem gerado reações fortes, com a China sendo apresentada para a opinião pública como o inimigo a ser contido e derrotado. Os chineses, por seu turno, alegam que a lógica poder-hegemonia está baseada na experiência histórica dos países ocidentais e que a mesma não se aplica ao caso da China. Afirmam que não é da natureza da China buscar a hegemonia, que a China pode alcançar o desenvolvimento sem buscar a hegemonia e que a busca da hegemonia seria um convite para sua própria destruição. Para os chineses, o atual sistema de governança global pelo Ocidente está em desacordo com o atual balanço de poder mundial e, por isso, advogam um novo modelo de governança compartilhada entre o Ocidente e o Oriente.



A ascensão da China, a hegemonia norte-americana e a Armadilha de Tucídides
“A ascensão de Atenas e o temor instilado em Esparta tornaram a guerra inevitável.”
Tucídides, História da Guerra do Peloponeso
A ascensão chinesa não é simplesmente econômica. Especialmente sob a presidência de Xi Jinping, o atual líder chinês, ela representa também uma aspiração de readquirir a supremacia perdida, um sonho de “tornar a China grande outra vez”[1].

Esse desejo está fortemente baseado no modo de pensar chinês, na crença arraigada de que a *China constituiu uma civilização perene com destino manifesto à grandeza e à liderança*, condições que *sempre existiram ao longo dos seus quatro mil anos de história* e que, por *um acidente conjuntural, deixaram de ser realidade somente a partir do século 19*.

⚠️Henry Kissinger abre seu livro “Sobre a China”, tratando dessa perspectiva singular: “Uma característica especial da civilização chinesa é a de que ela parece não ter um início. Perante a história, ela assoma mais como um fenômeno natural permanente do que como um Estado Nação convencional”.⚠️



Por que o Maior Problema dos EUA é na verdade o BRICS?



O Capital NÃO TEM PÁTRIA - TEM INTERE$$ES
A EMPRESA DESCONHECIDA QUE DOMINA (E MANIPULA) O MUNDO



Mudanças Tecnológicas desafiam Status Quo
Sociedade do custo zero trará fim do capitalismo, diz livro
Americano Jeremy Rifkin argumenta que "internet das coisas", energias renováveis e custo marginal zero vão nos levar para novo sistema colaborativo



O Grande Guerreiro Otomano - NETFLIX
Na série turca (viés diferente de Hollywood) vemos os Cruzados fazendo Guerras Híbridas (Operações Especiais / Black Ops criando conflitos entre reinos muçulmanos). E como a falha destas estratégias levaram ao Império Otomano, uma potência mundial - desde a Queda do Império Romano do Oriente (Constantinopla - 1453) até a 1a Guerra Mundial (1914-1918)

"No Grande Jogo (Geopolítica) temos a Diplomacia, os Militares e as Operações Especiais (Black Ops)" 

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